sábado, 17 de abril de 2010

AGRADEÇAMOS ÀS COISAS QUE VÃO POR SI MESMAS

A verdadeira religião é aquela que esclarece o que é Vida, que mostra o caminho da vida e que proporciona a felicidade ao homem. A verdadeira religião não são os mandamentos ou normas estabelecidos arbitrariamente pelas igrejas e impostos aos fiéis. Nesse sentido, podemos dizer que a verdadeira religião está mais com os pensadores livres e com as pessoas consideradas "sem religião" do que com os religiosos profissionais. A verdadeira religião não é monopólio destes últimos.
Um verdadeiro religioso deve ser aquele que pratica a Verdade, vive de acordo com a Verdade, aplica a Verdade no seu cotidiano e concretiza a sabedoria, o amor e a Vida de Deus.
No mundo existe uma infinidade de pessoas que vivem na ilusão, e que sofrem... de dificuldades financeiras, de doenças, de desarmonia na família. Qual a atitude que os religiosos tomam diante dessas pessoas? Descem até o nível delas e ficam chorando de compaixão? Ajudam materialmente para salvá-las naquele momento? O verdadeiro religioso é aquele que tem consciência de que todo o homem tem força para se levantar e andar, e que o amor verdadeiro é diferente da simples "compartilha do sofrimento".
A vida construída sobre o amor, o perdão e a paciência, domina tudo aquilo que possa te separar de pessoas que venham contribuir com a felicidade
Minha religião é a Verdade, a Simplicidade, o Respeito aos seres humano e animal.
Amo a Deus sobre todas as coisas, não sei a Bíblia de cor, mas respeito a palavra que eu dou, acima de qualquer assinatura. Não peço nada para minha vida, e agradeço a cada instante, pelas coisas boas que já vivi e que deverei viver, ainda: o lugar onde moro; meus filhos e minha nora; meus cachorros; minhas parentas; minhas amizades (parentes que eu escolhi); meu nível cultural, minhas experiências profissionais (excelentes); meu canto no Coral Santa Cecília, da Catedral Metropolitana de Florianópolis, onde sou Contralto; os amores que passaram pela minha vida e àquele que permanece até hoje.
Minha vida é um livro fechado... quem falar dela, por bem ou mal, está mentindo ou querendo fazer média.
Nunca escalei escada, pisando em alguém; tudo o que sou devo apenas ao meu esforço, à minha maturidade precoce e à minha capacidade de discernir o certo e o errado... como nunca tive um ombro para chorar numa tristeza, e sempre assumi o resultado de algum erro, sem ter com quem dividir. Mea culpa ... mea culpa ... e segui em frente ...
Por isso, agradeço às coisas que vão por si mesmas, sempre ...

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