quinta-feira, 14 de abril de 2011

JUSTIÇA BRASILEIRA...

A cada dia que passa, surgem mais confirmações de que a justiça brasileira está morta e ninguém a sepulta.

Enquanto crianças são mortas em escolas e ruas, mulheres são agredidas e violentadas, cidadãos trabalhadores são assaltados e assassinados, o Poder Judiciário é obrigado a dizer sim ou não para que um Cartório efetue o registro de nascimento de uma brasileira com o nome de AMORA. Dane-se o mundo se, no futuro, ela for motivo de piada... e será? Cada um coloca no filho o nome que quer... AMORA, FRANBOEZA, ou sei lá... Neste caso, não poderiam existir ROSA, MARGARIDA, nem o nome CLARA, pelo qual é chamada minha neta, mesmo antes de nascer.

Diante de tanta aberração, fica a Presidente mandando carta para as famílias das 12 crianças mortas numa escola do Rio. E uma simples iniciativa para forçar a mudança dos códigos Civil e Penal do nosso país, é coisa sem importância, não precisa...

Este comentário é motivado pelo texto abaixo, que me foi enviado por email.

Casal entra na Justiça e registra filha com nome Amora, em MG
Cartório havia negado o registro em agosto do ano passado.
Certidão foi registrada nesta quarta-feira (13).

Do G1, com informações da Rede Integração

Depois de nove meses de impasse na Justiça, um casal de Patos de Minas, no Alto Paranaíba de Minas Gerais, conseguiu registrar a filha com o nome que escolheu: Amora Lopes Motta. O registro foi negado pelo cartório da cidade e para conseguir a certidão de nascimento, os pais tiveram que entrar com uma ação judicial.

O drama começou logo após o nascimento, em agosto do ano passado, e chegou ao fim com uma decisão favorável do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta quarta-feira (13). “Foram nove meses de luta, noites de sono perdidas, incertezas e agora, finalmente, a gente vai conseguir realizar o primeiro direito dela, o primeiro direito de cidadã, que é ter uma certidão de nascimento”, contou o pai, o auxiliar administrativo Márcio Silveira Lopes, quando se preparava para ir ao cartório.

Os pais e Amora vivem em Patos de Minas.
Dois meses depois de ingressar com a ação, eles conseguiram uma liminar para fazer o registro, mas o Ministério Público Estadual havia recorrido da decisão. A promotoria alegou que o nome Amora Motta poderia ser alvo de brincadeiras entre crianças na escola “A princípio os coleguinhas podiam estar sintetizando isso aí como ‘a marmota’”, disse o promotor Hamilton Antônio Ramos.

Mesmo diante do impasse, a família não havia desistido do nome escolhido e já chamava a filha de Amora. “Desde que eu descobri que era menina, a gente já chama assim, já conversa. E depois que ela nasceu, a gente chama, ela atente, ela olha”, falou a mãe, a dona de casa Tatiana Motta Lopes. A família registrou a certidão de nascimento nesta quarta-feira (13).


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